E no meio de milhões de pessoas,
Eu me sentia sozinho,
Apenas, como mais um,
Ou melhor, só algum.
Minha vida, minha morte,
Minha presença, ou minha ausência,
Já não fazem mais diferença,
Quando eu estou em multidões.
Pois ninguém da muita importância a você,
Quando se tem o resto do mundo nas mãos.
E eu olhava para os lados,
A procura de um lugar pra me esconder,
Das vozes que me prendiam aquele amor,
Do qual eu quero esquecer.
Me entristeceu, e me esqueceu,
Me abandonou, me deixou,
E agora, diz pra mim,
Que foi sem querer.
É possível ceder uma segunda chance?
Pessoas realmente podem mudar?
Ou elas continuam no seu fingimento,
Esperando mais um idiota cair em suas armadilhas?
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