terça-feira, 2 de novembro de 2010

Confesso...

Pela presença ou pela ausencia, não importa,
Eu não consigo me sentir feliz, com nada,
Com uma vida de escolhas sem volta, errar não está entre as opções,
Pois as vezes, é preciso apostar todas as fichas, em algo de valor...

Assim é a vida, e é assim que tem que ser,
Gente reclamando dela, e gente que só tem a agradecer...
Eu me encaixou no meio dessa gente, pois parece, que ter tudo,
As vezes não é o suficiente...

Eu sempre quis as estrelas nas minhas mãos,
Mais nunca cheguei perto de uma que valesse a pena...

Nada parece me satisfazer, nada parece me encher,
Só tedio, tedio, e tedio.
E por mais alegre que seja a vida, ninguem é de ferro,
E cai em depressão...

Pra quem ler isso, só deve pensar que eu sou um cara depressivo,
Escondido de tudo e de todos, na frente de um computador...
As vezes, eu penso realmente que sou assim,
Mais eu sempre lembro que o sol brilha lá fora, esteja eu triste ou feliz,
Pudera eu ser o sol, brilhante e radiando vida, o tempo inteiro...

Eu confesso, estou a beira da felicidade, e me sinto ser comprimido pela parede,
A me jogar rio a baixo, e deixar a vida me levar...

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